Mariana, irmã de Juliana Marins, de 26 anos, que morreu após sofrer um acidente durante uma trilha em um vulcão na Indonésia, se pronunciou pela primeira vez após a divulgação oficial do laudo da autópsia da brasileira.
Em entrevista ao jornal O Globo, Mariana criticou duramente a forma como as informações foram repassadas à família. Segundo ela, a notícia sobre a causa da morte de Juliana chegou pela imprensa, antes de qualquer comunicação formal por parte das autoridades indonésias.
Irmã de Juliana Marins questiona atitude com autópsia
Mariana afirmou que as autoridades da Indonésia não tiveram compaixão ao informar sobre o laudo da morte de Juliana Marins. Segundo ela, a autópsia foi divulgada publicamente antes mesmo de ser informada aos familiares.
Juliana, que era publicitária e estava em um mochilão pela Ásia desde fevereiro, caiu em um penhasco no último dia 21, durante uma trilha em um vulcão no Monte Rinjani. Seu corpo foi resgatado quatro dias depois, após uma longa operação marcada por críticas à lentidão e à precariedade da estrutura de resgate no local.
Irmã de Juliana Marins questiona resultado da autópsia
De acordo com Mariana, seu pai, Manoel Marins, que está em Bali, foi informado apenas depois da coletiva de imprensa concedida pelo médico legista, o que causou revolta na família. A irmã da vítima também levantou dúvidas sobre a cronologia apresentada pelo legista.
“Se o legista disser que a morte foi 12 horas após a primeira queda, isso é mentira. Temos relatos de turistas, registros, vídeos… muita coisa que comprova que a Juliana ficou viva por muito mais tempo”, afirmou. Segundo Mariana, a hipótese mais plausível é de que o ferimento fatal tenha ocorrido apenas na última queda no vulcão, já próxima do momento em que o resgate se aproximava.