Imagens aéreas captadas por drones durante operações de resgate no Monte Rinjani, na Indonésia, revelam a extensão da tragédia que ceifou a vida da brasileira Juliana Marins. As imagens, divulgadas por socorristas locais, mostram desde o ponto mais alto da trilha, onde Juliana caiu aproximadamente 600 metros acima, até o local onde seu corpo foi recuperado.
É possível observar a difícil topografia do vulcão, com suas encostas íngremes, além de dezenas de profissionais atuando na operação de resgate, incluindo equipes de corda e equipamentos especializados. No vídeo, o cenário de desespero e esforço humano evidencia a complexidade e risco enfrentados durante toda a ação.
O resgate do corpo de Juliana Marins
Segundo relatos das equipes de socorro, ao todo, cerca de 30 pessoas estiveram envolvidas na operação, distribuídas em diferentes pontos do terreno rochoso e escarpado. Sete delas estavam no paredão, trabalhando nas alturas, enquanto outras apoiavam na parte superior do vulcão, coordenando o içamento do corpo.
Um dos socorristas explicou que a equipe agiu com base na humanidade e no compromisso de prestar auxílio, sem qualquer intenção de heroísmo. “Não somos heróis e não esperamos ser chamados de heróis”, afirmou.
Legista deu detalhes sobre autópsia feita no corpo de Juliana Marins
Em entrevista, o legista responsável pela autópsia de Juliana revelou detalhes sobre as circunstâncias da morte. O laudo preliminar indica que ela sofreu um impacto por objeto contundente, resultando em ferimentos extensos por todo o corpo, com maior gravidade nas costas. O médico afirmou que os indícios sugerem que a morte foi quase instantânea, ocorrendo em até 20 minutos após o impacto, descartando hipóteses como fome ou hipotermia.
