Este é o valor que prefeitura de Niterói pagou pelo traslado do corpo de Juliana Marins ao Brasil

Brasileira morreu ao cair de trilha de vulcão na Indonésia nesta semana.

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A Prefeitura de Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, custeou integralmente o traslado do corpo da alpinista Juliana Marins, que morreu após cair durante uma expedição no Monte Rinjani, na Indonésia. O valor pago para trazer o corpo de volta ao Brasil foi de R$ 55 mil. A decisão de arcar com as despesas foi tomada em caráter emergencial, diante da comoção causada pelo caso e das dificuldades enfrentadas pela família para bancar os custos.

Juliana era moradora de Niterói e, segundo a prefeitura, o apoio financeiro foi autorizado por meio da Secretaria de Direitos Humanos. O procedimento ocorreu após a solicitação oficial dos familiares, que estavam em contato com o consulado e autoridades brasileiras no exterior desde a confirmação da morte da jovem. A medida visou garantir que os trâmites fossem agilizados e realizados com dignidade.

Etapas para traslado 

A operação de traslado envolveu diversas etapas, desde a liberação do corpo pelas autoridades da Indonésia até o transporte internacional e os cuidados necessários para o retorno em condições adequadas. De acordo com a administração municipal, o valor cobriu todos os custos logísticos e sanitários exigidos para o transporte de corpos em voos internacionais.

A morte de Juliana Marins mobilizou não apenas as autoridades locais, mas também a comunidade de alpinistas e internautas brasileiros, que acompanharam com apreensão o desenrolar do resgate no Monte Rinjani. A jovem caiu em uma região de difícil acesso e, mesmo após ser localizada com vida por drones, só teve seu corpo resgatado dias depois. O caso gerou críticas à lentidão das equipes de resgate indonésias.

Corpo virá ao Brasil

Com a chegada do corpo ao Brasil, a expectativa da família é realizar uma despedida digna. A Prefeitura de Niterói destacou que seguirá prestando apoio psicológico e assistencial aos familiares, em respeito à memória da jovem e à dor causada por sua trágica morte durante a realização de um sonho.