A Justiça brasileira autorizou, nesta quinta-feira (3), a cremação do corpo de Juliana Marins, a jovem brasileira que faleceu durante uma trilha na Indonésia. A decisão foi assinada pelo juiz Alessandro Oliveira Felix, da Vara de Registros Públicos da Capital, após a apresentação de toda a documentação exigida. A autorização foi solicitada pela irmã da vítima, Mariana Marins, com o apoio da Defensoria Pública.
Segundo informações do defensor público Marcos Paulo Dutra Santos, a Defensoria já havia sido procurada anteriormente pela família. No início da semana, foi iniciada a preparação do pedido judicial, que só pôde ser formalizado na quarta-feira, após a obtenção de documentos fundamentais, como a comprovação da nova autópsia realizada no Brasil e a liberação do corpo pela Justiça Federal.
Cremação liberada pela Justiça
Com todos os trâmites cumpridos, a Justiça liberou a cremação conforme o desejo da própria Juliana. De acordo com os familiares, esse pedido havia sido manifestado por ela em vida, e será respeitado integralmente. O ato representa uma forma de homenagear a memória da jovem, vítima de um acidente trágico durante uma viagem internacional.
O corpo de Juliana passou por um segundo exame de necrópsia no Rio de Janeiro. A nova autópsia foi solicitada devido a incertezas na certidão de óbito emitida pelas autoridades da Indonésia, especialmente em relação ao momento exato da morte. O laudo definitivo deve ser entregue em até sete dias.
Cremação acontece hoje
A cremação está prevista para ocorrer após o velório, marcado para esta sexta-feira (4), no cemitério Parque da Colina, em Niterói. A cerimônia terá um período aberto ao público, mas com restrições, como a proibição de fotos, vídeos e contato com os familiares. A segunda parte do velório será reservada apenas aos parentes e amigos mais próximos.