A despedida de Juliana Marins, jovem brasileira que morreu após uma queda durante trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, será marcada por regras rígidas de privacidade. O velório, marcado para esta sexta-feira (5), ocorrerá em uma capela no cemitério Parque da Colina, em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro.
A cerimônia será dividida em dois momentos distintos, com parte do tempo aberta ao público e outra restrita à família. Das 10h às 12h, o público poderá prestar suas homenagens à Juliana. No entanto, a família decidiu que o contato direto com os parentes não será permitido.
Decisão tomada pela família
A decisão de que o público não deve ter contato com a família tem como objetivo preservar a intimidade dos familiares, que enfrentam o luto e os traumas do caso. Após esse período, entre 12h30 e 15h, o velório será fechado para familiares e amigos próximos.
Além das restrições de contato, também foi proibido o registro de imagens. Fotos e vídeos ao lado do caixão não serão permitidos, e qualquer pessoa que descumpra as normas poderá ser retirada do local. A família reforçou que deseja uma cerimônia respeitosa e tranquila, conforme os desejos da própria Juliana.
Velório e cremação
O corpo da jovem será cremado ainda na sexta-feira, após a conclusão da cerimônia. Segundo os parentes, essa era uma vontade expressa de Juliana em vida, e será cumprida pela família como forma de homenageá-la. A cremação representa um momento íntimo, reservado apenas aos mais próximos.
Juliana sofreu um grave acidente no Monte Rinjani e só foi resgatada quatro dias após a queda. O corpo chegou ao Brasil nesta semana e passou por uma nova autópsia no Instituto Médico Legal do Rio de Janeiro, a pedido da família, que busca esclarecer pontos ainda incertos sobre a morte da jovem. O laudo da necrópsia deve ficar pronto nos próximos dias.
