A família da publicitária Juliana Marins, que morreu após cair durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, decidiu não seguir com a cremação do corpo e optou pelo sepultamento. O motivo da mudança foi a possibilidade de a morte ainda ser considerada suspeita, o que poderia exigir uma exumação futura.
A informação foi dada pelo pai da jovem, Manoel Marins, durante o velório realizado nesta sexta-feira (4). Segundo ele, foi feito um pedido ao juiz para que Juliana fosse cremada. “O juiz tinha dito não pois é uma morte suspeita, talvez, não sei se o termo é esse. Então ela teria que ser enterrada caso precisasse fazer uma exumação futura”, explicou o pai.
Velório e sepultamento
A cerimônia de despedida ocorria no Cemitério Parque da Colina, Niterói, enquanto este texto era publicado. De acordo com a organização do velório, a cerimônia foi dividida em dois momentos. Das 10h às 12h, o público teve acesso para prestar homenagens à jovem de 26 anos.
A partir das 12h30 até às 15h, o acesso ficou restrito aos familiares e amigos próximos, com o objetivo de preservar a intimidade da família enlutada. Ainda segundo Manoel Marins, mesmo após a Defensoria Pública ter conseguido a autorização judicial para a cremação, a família preferiu manter a decisão de sepultá-la.
Novo laudo deve sair nos próximos dias
A decisão foi tomada em meio ao luto e à burocracia que envolve mortes no exterior. O corpo de Juliana chegou ao Brasil e passou por nova autópsia nesta quarta-feira (2), no Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto, no Centro do Rio. O exame durou cerca de duas horas e meia, e o laudo preliminar deve ser entregue em até sete dias.
