Mãe de Juliana Marins é amparada no velório da filha; corpo não será mais cremado

Estela Marins recebeu apoio ao chegar ao velório do corpo da filha, em Niterói.

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O corpo de Juliana Marins foi velado na manhã desta sexta-feira (4), em Niterói, e a cerimônia teve momentos distintos para o público e para os familiares. A jovem de 26 anos morreu após cair durante uma trilha no monte Rinjani, na Indonésia, e seu caso segue sendo tratado com cautela pelas autoridades brasileiras.

O velório aconteceu no Cemitério Parque da Colina, em Pendotiba, e seguiu uma divisão de horários: das 10h às 12h, aberto ao público, e das 12h30 às 15h, com acesso restrito à família e amigos íntimos. A decisão de limitar os momentos da despedida foi uma forma encontrada pelos parentes para manter a privacidade em meio à repercussão do caso.

Decisão sobre sepultamento

Inicialmente, a família havia manifestado o desejo de realizar a cremação do corpo, e chegou a pedir autorização judicial por meio da Defensoria Pública. Porém, o pedido foi negado a princípio. Na manhã do próprio dia do velório, a família recebeu a notícia de que a autorização para a cremação havia sido finalmente concedida. No entanto, optaram por manter a decisão já tomada de enterrar o corpo.

O corpo de Juliana passou por nova autópsia no Instituto Médico Legal do Rio de Janeiro na última quarta-feira (2). A análise foi conduzida por dois peritos legistas e acompanhada por representantes da Polícia Federal e da família. O laudo com os resultados deve ser entregue em até uma semana e pode ser decisivo para esclarecer as circunstâncias da morte.

Mãe é amparada

Imagem divulgada pelo portal g1 mostra a mãe de Juliana, Estela Marins, sendo abraçada na chegada ao velório. Ela está vestindo calça branca com estampa preta, de costas na imagem. O pai de Juliana está ao lado, de blusa de couro preta.