Escândalo na escola! Após caso de autista amarrado, foto de menina presa em cadeira vaza e revolta pais

Uma menina de 3 anos foi fotografada com as mãos amarradas em uma cadeira na mesma instituição onde um menino autista foi encontrado preso.

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Uma nova denúncia de maus-tratos surgiu contra a escola particular Shanduca, em Araucária, Região Metropolitana de Curitiba, após a exposição do caso do menino autista de 4 anos encontrado amarrado em uma cadeira. Agora, uma menina de 3 anos foi fotografada dormindo com as mãos presas a uma cadeira na mesma instituição. A imagem, divulgada depois do primeiro caso, intensificou a preocupação sobre a segurança dos alunos na escola.

O caso inicial veio à tona na segunda-feira (7), quando a Guarda Municipal e o Conselho Tutelar encontraram o menino não verbal preso pelos pulsos e cintura com tiras de tecido, dentro do banheiro da escola. A professora responsável confessou ter amarrado o aluno porque estaria muito agitado e foi presa em flagrante por maus-tratos. A família do garoto exige justiça e punição aos responsáveis, preocupada com o fato de ele não ter consciência do que sofreu.

Novas revelações e investigações

Após o primeiro caso, Bruno Incott, barbeiro e pai da menina de 3 anos, recebeu uma foto da filha com as mãos amarradas enquanto dormia. Segundo ele, a criança já havia contado aos pais que sofria agressões de professoras. “Ela teria beliscado outra criança, e, por isso, teriam amarrado ela. É desesperador”, relatou o pai. A advogada das famílias quer que os casos sejam investigados conjuntamente para facilitar a responsabilização.

O delegado Erineu Portes informou que a professora passaria por audiência de custódia na quarta-feira (9). A Polícia Civil pretende ouvir outros funcionários, incluindo a proprietária e a pedagoga da escola. Além disso, outro pai registrou boletim de ocorrência relatando possível maus-tratos em 2023, sugerindo que problemas na instituição podem não ser casos isolados.

Medidas e desdobramentos

O Ministério Público do Paraná pediu a conversão da prisão em flagrante da professora para preventiva, visando proteger outras crianças. A mãe do menino autista lamentou a situação e relatou que vídeos mostram o filho amarrado em diferentes dias, vestindo roupas distintas. O Conselho Tutelar transferiu o menino para uma escola municipal e continua acompanhando o caso. A diretora da Shanduca afirmou nas redes sociais que repudia a atitude da professora e garantiu que medidas estão sendo tomadas, mas a escola foi fechada pela própria direção após as denúncias.