Na manhã desta sexta-feira (18), a Polícia Civil de São Paulo divulgou avanços na investigação da morte do empresário Adalberto Amarilio Júnior, cujo corpo foi encontrado dentro de um buraco no Autódromo de Interlagos. Conforme informações do delegado do caso, um lutador de jiu-jitsu, com antecedentes criminais por furto e ameaça, aparece como um dos suspeitos relacionados ao episódio.
Apesar de estar na lista de investigados, o delegado destacou que ainda não há provas concretas da participação direta do suspeito no crime, enfatizando a complexidade do caso.
Delegado fala sobre suspeito investigado pela morte de Adalberto
No dia seguinte ao ocorrido, o lutador de jiu-jitsu suspeito deixou de comparecer ao trabalho e foi retirado da equipe de segurança do evento. “E estranhamente, o lutador de artes marciais no dia seguinte já não foi trabalhar”, disse o delegado Nico Gonçalves, ao trazer informação sobre o suspeito.
Durante coletiva de imprensa, Nico Gonçalves também revelou que cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos na capital paulista, resultando na condução de quatro pessoas à delegacia. Entre elas, um representante da empresa de segurança responsável pelo evento e três funcionários ligados à segurança do festival.
Mais sobre as investigações do caso
Curiosamente, dois desses funcionários, que ocupavam posições de mando, não estavam presentes na lista oficial fornecida pela contratante, o que gerou suspeitas entre os investigadores sobre possíveis omissões ou irregularidades. O lutador suspeito foi autuado em flagrante por estar na residência com 21 munições de calibre 38. Após pagar fiança, ele foi liberado, enquanto um quinto suspeito ainda não foi localizado. Os policiais também apreenderam sete celulares e cinco computadores, que passarão por perícia com o objetivo de encontrar possíveis mensagens ou evidências que possam esclarecer o envolvimento dos suspeitos no crime.
