Um caso estarrecedor tem gerado repercussão nacional e causado indignação. Juliana Garcia dos Santos, de 35 anos, foi vítima de um espancamento brutal promovido por seu ex-companheiro, o ex-jogador de basquete Igor Eduardo Pereira Cabral. A agressão resultou em fraturas severas no rosto da vítima, que recebeu 60 socos.
Porém, o que já era revoltante tomou proporções ainda mais absurdas com os desdobramentos que surgiram após o crime. Mesmo diante da violência cometida, Igor passou a receber uma enxurrada de mensagens de mulheres após o vazamento de um suposto vídeo íntimo.
Cantadas enviadas a Igor Cabral
Segundo o portal EM OFF, mais de 1.500 e-mails foram enviados ao agressor, muitos deles com conteúdo romântico e até sexual. A motivação desse interesse surpreendente teria sido o vídeo em que Igor aparece em uma relação com outro homem.
Muitas dessas mensagens expressavam encantamento e ofereciam apoio emocional. Algumas remetentes afirmaram que o ex-jogador merecia “amor e compreensão”, ignorando completamente a gravidade do ato violento que ele protagonizou. O comportamento dessas mulheres chama a atenção e levanta debates sobre saúde mental e influência da exposição midiática.
Especialistas têm associado esse fenômeno ao transtorno conhecido como hibristofilia — uma condição psicológica em que há atração sexual ou emocional por indivíduos que cometeram crimes graves. Casos semelhantes já foram registrados em outras situações envolvendo criminosos famosos.
Violência doméstica acende alerta sobre conscientização
Esse episódio reforça a necessidade de conscientização sobre a violência contra a mulher e de políticas públicas que combatam a romantização de agressores, além de incentivar a empatia e o acolhimento das vítimas.
