Foto vazada de Igor Cabral mostra resultado de suposta agressão e web não perdoa: ‘Uai, só isso?’

Igor Cabral, acusado de tentativa de crime contra mulher, afirma ter sido vítima de violência por policiais penais.

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O ex-jogador de basquete Igor Eduardo Pereira Cabral, de 29 anos, acusado de agredir violentamente a ex-namorada Juliana Garcia dos Santos, de 35 anos, em Natal (RN), denunciou ter sido vítima de agressões na prisão.  Ele está detido preventivamente após câmeras de segurança registrarem o momento em que desferiu 61 socos contra Juliana dentro de um elevador. Agora, Cabral afirma que sofreu maus-tratos enquanto estava sob custódia.

Segundo o ex-atleta, ele foi levado nu e algemado para uma cela isolada, onde teria sido agredido com socos, chutes e spray de pimenta por policiais penais. 

Imagens divulgadas mostram marcas em suas costas, cabeça e nuca. A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) confirmou que o caso está sob investigação da Polícia Civil e da Corregedoria do Sistema Prisional.

Internautas se manifestam

A foto que mostra as marcas de agressão nas costas, nuca e cabeça de Igor Cabral viralizou nas redes sociais e gerou uma nova onda de comentários. Internauta ironizaram a situação, apontando como um “troco” pelos 61 socos desferidos contra a ex-namorada.

Caso é investigado pelas autoridades

Cabral foi levado à Delegacia de Plantão para registrar a ocorrência e passou por exame de corpo de delito. A defesa havia solicitado uma cela separada por motivos de segurança, mas o pedido foi negado por falta de espaço. A SAP informou que todas as denúncias serão apuradas conforme os protocolos legais.

A agressão contra Juliana ocorreu no dia 26 de julho, em um condomínio em Ponta Negra, e causou grande repercussão nacional. A vítima sofreu fraturas no rosto e precisou passar por cirurgia. Segundo ela, o ataque teria sido motivado por ciúmes após ela enviar uma mensagem a um amigo do agressor. Juliana também relatou episódios anteriores de violência e destruição de seus pertences.

Posicionamento e histórico de violência

Após a repercussão, Cabral divulgou uma nota expressando “respeito” e reconhecendo o sofrimento causado. No entanto, a Polícia Civil apontou um histórico de agressões físicas e psicológicas praticadas por ele contra Juliana. Diante da gravidade dos fatos, a Justiça manteve sua prisão preventiva para garantir a segurança da vítima.