Camila de Almeida Pinheiro, de 24 anos, estava entre as nove vítimas fatais da explosão na fábrica de explosivos Enaex Brasil, em Quatro Barras (PR). A jovem trabalhava na empresa há cerca de um ano e conseguiu a vaga por indicação da mãe, que também é funcionária do local.
A tragédia ocorreu na manhã de terça-feira (12), quando Camila chegava para mais um dia de trabalho. Segundo a investigação da Polícia Civil, os funcionários mortos no acidente não estavam manuseando explosivos no momento da explosão. Imagens de câmeras internas mostram que o grupo se preparava para o início do turno e havia se reunido para fazer uma oração. Logo depois, o registro é interrompido pela força da detonação.
Morte de Camila e de outras oito vítimas
A morte de Camila causou profunda tristeza entre familiares e amigos. A mãe, que arrumou o emprego para a filha na fábrica, não está entre as vítimas desta tragédia. A presença da mãe como colega de trabalho reforça o drama vivido pela família após a explosão.
O processo de identificação dos corpos está sendo feito por meio de exames de DNA, coordenados pela Polícia Científica do Paraná. O secretário de Segurança Pública do estado, Hudson Teixeira, afirmou que o prazo mínimo para a conclusão dos laudos é de 30 dias, devido à fragmentação causada pela explosão.

Liberação das vítimas fatais
Enquanto aguardam a liberação oficial para o sepultamento, o que pode demorar até 30 dias devido a exame de DNA que será necessário, familiares de Camila têm recebido apoio da comunidade e da própria empresa. As causas do acidente ainda estão sob investigação pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Trabalho no Paraná.
