A traficante Eweline Passos Rodrigues, de 28 anos, conhecida como Diaba Loira, foi morta a tiros na madrugada desta quinta-feira (14). A morte ocorreu durante confrontos entre facções criminosas nas comunidades do Campinho e Fubá, na Zona Norte do Rio de Janeiro.
A Polícia Militar informou que a troca de tiros foi motivada por uma disputa entre o Comando Vermelho e o Terceiro Comando Puro. Eweline, natural de Santa Catarina, era ex-integrante do CV e, recentemente, tinha ligações com o TCP.
De acordo com o boletim de ocorrência, equipes foram acionadas para verificar um cadáver que estava na Rua Cametá, em Cascadura. No local, encontraram o corpo de uma mulher enrolado em um lençol, com marcas de disparos na cabeça e no tórax. A mulher vestia top preto e calça preta e tinha tatuagens no braço esquerdo, pescoço e tórax, características que coincidiam com as de Eweline.
Corpo de Bombeiros retirou o corpo da rua
A Delegacia de Homicídios foi acionada para investigar o caso, e a remoção do corpo ficou a cargo do Corpo de Bombeiros. Eweline ganhou notoriedade nas redes sociais por ostentar armas de grosso calibre e desafiar autoridades.
Ela havia feito declarações como: “Não me entrego viva, só saio no caixão”. Segundo investigações, Eweline entrou para o tráfico após sobreviver a uma tentativa de feminicídio em 2022, praticada por um ex-companheiro. Na época, ela foi atingida no pulmão e precisou passar por cirurgia.
Eweline atuou por um tempo na Zona Oeste do Rio
Depois da recuperação, Eweline mudou-se para o Rio de Janeiro, onde ingressou no Comando Vermelho, atuando na comunidade de Gardênia Azul, na Zona Oeste. Posteriormente, ela passou a se relacionar com a facção TCP.
As autoridades continuam a investigar as circunstâncias da morte. A polícia busca entender os motivos exatos que levaram ao confronto e à execução da traficante.