Laudo confirma a pior notícia no caso do cavalo que teve as patas arrancadas; tutor pode ser preso outra vez

Andrey Guilherme tomou a pior decisão após seu cavalo não conseguir terminar uma cavalgada e chegou a ser preso.

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O caso do cavalo morto durante uma cavalgada em Bananal (SP), no dia 16 de agosto, ganhou novos contornos após a divulgação de um laudo pericial da Polícia Civil. O documento confirmou que o animal ainda estava vivo no momento em que teve as patas amputadas pelo próprio tutor, Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz, de 21 anos, utilizando um facão. A revelação causou comoção nacional e impulsionou a mobilização de artistas e ativistas, que exigem uma punição exemplar para o responsável.

O delegado responsável pelo caso, Rubens Luiz Fonseca Melo, esclareceu que os ferimentos apresentavam hematomas compatíveis com a vida, o que derruba a versão inicial de que o cavalo já estaria morto. Ele destacou em vídeo que o animal parecia desfalecido, o que pode ter levado o tutor a acreditar que havia falecido. No entanto, a perícia foi categórica ao afirmar que os cortes foram feitos enquanto o animal ainda estava vivo, elevando a gravidade do crime. O laudo já foi encaminhado ao Ministério Público para análise de novas medidas.

Andrey foi liberado após pagar fiança

Inicialmente, o tutor havia sido liberado após pagamento de fiança, pois o caso foi registrado como abuso de animais com resultado de morte. Após a confirmação da mutilação em vida, especialistas acreditam que a situação jurídica de Andrey Guilherme deve se agravar. Existe a possibilidade de uma denúncia mais severa, com enquadramento por maus-tratos qualificado, o que pode resultar em uma pena maior. A Prefeitura de Bananal também se pronunciou repudiando a prática e informou que está acompanhando as investigações junto à Polícia Civil e à Polícia Ambiental.

Ministério Público pode apresentar novas denúncias

Enquanto as investigações avançam, a expectativa é de que o Ministério Público apresente novas denúncias com base no laudo pericial.

A repercussão do caso não se restringe ao cenário jurídico. Celebridades como Ana Castela e Paolla Oliveira, além da ativista Luísa Mell, manifestaram indignação e pediram justiça. Para eles, a morte do cavalo não representa apenas um ato de crueldade isolado, mas um símbolo da urgência em endurecer as leis contra crimes dessa natureza no Brasil.