Uma cápsula do tempo selada por Diana, Princesa de Gales, em 1991, foi aberta no hospital Great Ormond Street, em Londres, após 34 anos. A remoção ocorreu para dar espaço à construção de um novo Centro de Câncer Infantil e só foi divulgada nesta semana. Diana, que se tornou presidente do hospital em 1989, participou da cerimônia que marcou as fundações de um dos prédios do complexo.
Dentro da cápsula, estavam objetos que representavam a vida nos anos 1990: uma TV de bolso, uma calculadora solar, moedas britânicas, sementes em garrafa, um holograma de floco de neve, papel reciclado, um passaporte europeu e um CD de Kylie Minogue. O conteúdo foi escolhido por meio de um concurso nacional que envolveu crianças, com jurados como o apresentador Peter Duncan, a atriz Bonnie Langford e o então diretor do Museu de História Natural, dr. Neil Chalmers.
Uma viagem no tempo com Lady Di
Jason Dawson, diretor responsável pelo novo Centro de Câncer Infantil, disse que a abertura foi especial. “Foi realmente emocionante, quase como conectar-se com memórias de coisas que foram plantadas por uma geração que já se foi”, declarou. O hospital informou que parte do material sofreu danos por causa da umidade.
Rochana Redkar, pesquisadora clínica da Unidade de Hematologia Oncológica Pediátrica, destacou a coincidência da cápsula ter sido enterrada no ano de seu nascimento. Já Janet Holmes, especialista em brinquedos de saúde e funcionária do hospital desde 1991, se emocionou ao rever a TV portátil: “Eu tinha comprado uma para o meu marido naquela época. Elas eram muito caras!”.
Entre memória e legado de Diana
O hospital relembrou que a cerimônia de Diana seguiu os passos da Princesa Alexandra, que em 1872 também havia selado uma cápsula em outro prédio do mesmo hospital — esta, nunca encontrada. Para os envolvidos, a abertura de 2025 reforça não só a memória da princesa, mas também um elo entre gerações.
