O ex-presidente Jair Bolsonaro estaria apresentando sinais de depressão e emagrecimento significativo. Segundo o vice-prefeito de São Paulo, Coronel Mello Araújo, que o visitou recentemente, Bolsonaro se sente isolado, desanimado e fragilizado. Apesar disso, Mello Araújo destaca que ele mantém plena lucidez e consciência sobre o atual cenário político do país.
Desde agosto, novas medidas judiciais contra Bolsonaro incluem prisão domiciliar, determinada pelo descumprimento de ordens anteriores, como restrições ao uso de redes sociais e comunicação com aliados.
Como é a prisão domiciliar?
Essas ações fazem parte de uma investigação mais ampla sobre sua suposta tentativa de reverter o resultado das eleições de 2022. Como parte da prisão domiciliar, Bolsonaro precisa usar tornozeleira eletrônica, está proibido de usar dispositivos móveis e só pode receber visitas de familiares próximos e advogados.
Suspeitas de uma possível fuga para o exterior levaram o Ministério Público a emitir um alerta, resultando em operação da Polícia Federal. Durante a ação, foi encontrado um documento preliminar de 2024 em que ele solicitava asilo à Argentina, reforçando as suspeitas de tentativa de evasão. Em resposta, o Supremo Tribunal Federal determinou monitoramento contínuo e discreto de sua residência para impedir que ele deixasse o país.
Bolsonaro tenta manter influência política
Isolado física e emocionalmente, Bolsonaro tenta manter relevância política por meio de seus apoiadores. Mensagens vazadas indicam tensões internas, e a mobilização de sua base está sob vigilância, inclusive com interferências e pressões de membros da comunidade internacional, como os Estados Unidos.
