O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta sexta-feira (5) uma ordem executiva que altera o nome do Departamento de Defesa para “Departamento de Guerra”. A decisão autoriza que o secretário de Defesa, Pete Hegseth, e demais integrantes da pasta adotem oficialmente os títulos de “secretário de Guerra” e “subsecretário de Guerra” em documentos e comunicações públicas.
Durante a cerimônia, Trump justificou a medida como uma demonstração de poder diante de adversários internacionais. “É um nome muito mais apropriado, considerando especialmente a situação atual do mundo”, declarou. Hegseth, apresentado já com o novo título, celebrou a mudança: “Vamos passar para a ofensiva, não ficar apenas na defesa. Letalidade máxima, não legalidade tímida”.
Nova identidade para o Pentágono
Embora a alteração dependa de aprovação do Congresso, o impacto foi imediato. Perfis oficiais do Pentágono em redes sociais passaram a exibir a nova denominação “Departamento de Guerra” logo após a assinatura da ordem. Até mesmo o endereço do site foi alterado de defense.gov para war.gov, embora a página tenha ficado temporariamente fora do ar após a modificação.
Trump afirmou que a decisão envia uma mensagem de força ao mundo e sinaliza uma guinada no posicionamento estratégico das Forças Armadas. “Vamos seguir em frente”, disse o ex-presidente, ao ser questionado sobre a necessidade de aprovação legislativa.
Repercussão internacional
A medida provocou surpresa e debate imediato entre aliados e críticos. Para apoiadores de Trump, a mudança resgata o “espírito guerreiro” das Forças Armadas; já opositores consideraram a ordem simbólica e perigosa. A renomeação do Pentágono reacende discussões sobre a política externa dos Estados Unidos e os rumos da segurança global.
