Durante a sessão da última terça-feira (9/9), em que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou Jair Bolsonaro (PL) e mais sete aliados por uma suposta trama golpista, o ministro Alexandre de Moraes atraiu olhares por um detalhe inusitado: sua gravata. O relator surgiu usando uma peça da grife italiana Ferragamo, estampada com pequenos cachorrinhos em estilo que remete a desenhos infantis.
O acessório contrastava com a sobriedade do julgamento. O fundo rosa-claro da gravata se harmonizava com a camisa azul usada sob a toga, criando um visual que rapidamente repercutiu nas redes sociais. O julgamento trata da tentativa de impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022, episódio considerado um dos mais delicados da história recente da democracia brasileira.
Gravata de luxo vira protagonista
Segundo informações da Farfetch, site internacional de moda de luxo, a gravata escolhida por Moraes é produzida na Itália, feita 100% em seda, e custa R$ 1.450. A marca Ferragamo é conhecida mundialmente por unir sofisticação com estampas criativas, e não raramente suas peças ganham destaque em eventos públicos.
A escolha do ministro surpreendeu, sobretudo pelo contraste entre a leveza da estampa e a gravidade do julgamento. Internautas não perderam a oportunidade de criar comentários e memes, apontando que até os detalhes estéticos chamam atenção em um processo dessa magnitude.
Estilo e poder no plenário
Não é a primeira vez que ministros do STF se tornam pauta por suas escolhas de vestuário. No entanto, a gravata de Moraes ganhou destaque especial em meio a um dos julgamentos mais acompanhados do país. O episódio mostra como símbolos de moda e estilo também podem carregar mensagens sutis em ambientes de grande pressão política e jurídica.
