O laudo médico divulgado nesta quarta-feira (17) confirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro foi diagnosticado com carcinoma de células escamosas, um tipo de câncer de pele. O resultado surgiu após a retirada de oito lesões no último domingo (14), sendo que duas delas apresentaram alterações compatíveis com a doença. O caso acendeu um alerta, embora os médicos ressaltem que não há necessidade de novos procedimentos imediatos.
O carcinoma de células escamosas é um dos tipos mais comuns de câncer de pele. Ele surge nas células escamosas, localizadas na camada mais externa da pele, e geralmente está relacionado à exposição prolongada à radiação solar. Esse tipo de carcinoma costuma crescer lentamente e, quando identificado no início, apresenta boas chances de tratamento.
Laudo médico
Segundo o boletim médico, a doença foi identificada em fase inicial e restrita à camada superficial da pele, sem sinais de que tenha se espalhado para tecidos mais profundos ou outras regiões do corpo. Isso significa que, no momento, o quadro não exige novos procedimentos cirúrgicos, mas demanda acompanhamento constante.
O médico Claudio Birolini, que acompanha o ex-presidente, explicou em entrevista que “o câncer de pele, a grosso modo, você tem três tipos de lesões, que é o carcinoma baso-celular, o carcinoma espino-celular, o carcinoma de células escamosas, que é o que ele tem, e o melanoma”. Ele ressaltou que, apesar de já removidas, as lesões exigem monitoramento para evitar complicações futuras.
Alta hospitalar
Bolsonaro recebeu alta do hospital nesta quarta-feira (17), após passar por internação devido a vômitos, tontura e queda de pressão. Agora, seguirá em prisão domiciliar, mas terá de se apresentar periodicamente para avaliações médicas a fim de acompanhar a evolução do diagnóstico.
