Câncer de Bolsonaro: tudo que você precisa saber e como se prevenir dessa doença

Ex-presidente tem duas lesões positivas para carcinoma de células escamosas e seguirá acompanhamento periódico.

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Exames médicos revelaram que o ex-presidente Jair Bolsonaro apresenta lesões compatíveis com câncer de pele, segundo boletim divulgado na tarde desta quarta-feira (17/9). A doença é o tipo de câncer mais comum no Brasil e no mundo, geralmente associada à exposição excessiva ao sol, e afeta principalmente pessoas acima de 40 anos.

O médico Cláudio Birolini, que acompanha Bolsonaro, informou que o ex-presidente apresentou oito lesões, das quais duas vieram positivas para o carcinoma de células escamosas, que não é nem o mais bonzinho e nem o mais agressivo, mas, ainda assim, é um câncer de pele. O paciente recebeu alta do Hospital DF Star, em Brasília.

Carcinoma de células escamosas exige monitoramento, não quimioterapia

Segundo Birolini, as lesões já foram removidas e não haverá necessidade de quimioterapia. O carcinoma de células escamosas é classificado como câncer de pele não melanoma, com alto índice de cura quando detectado cedo. O ex-presidente passará por acompanhamento periódico para avaliar a evolução de novos sinais na pele e prevenir complicações.

Entre os fatores de risco estão pele clara, olhos claros, histórico familiar de câncer de pele, exposição direta ao sol e uso de câmeras de bronzeamento artificial. Sintomas incluem feridas que não cicatrizam em quatro semanas, pintas que mudam de tamanho, forma ou cor, e manchas que coçam ou sangram.

Prevenção é fundamental

Para reduzir os riscos, especialistas recomendam evitar exposição solar entre 10h e 16h, usar óculos de sol com proteção UV, vestir roupas adequadas, buscar sombra e aplicar protetor solar FPS 15 ou mais, reaplicando conforme necessário. Protetor labial com FPS também é indicado para proteger a pele sensível dos lábios.