Após diagnóstico, volta à tona áudio de Bolsonaro sobre morte de Dilma por câncer

Redes voltam a compartilhar áudio de 2015 enquanto laudo confirma carcinoma de células escamosas.

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O laudo confirmando carcinoma de células escamosas “in situ” em duas lesões de Jair Bolsonaro trouxe de volta às redes um áudio de 2015. Na gravação, o então deputado dizia esperar que Dilma Rousseff não concluísse o mandato “infartada ou com câncer”. A coincidência entre a fala antiga e o diagnóstico atual gerou forte repercussão e comparações, ampliadas após a recente internação do ex-presidente em Brasília.

Segundo boletim do Hospital DF Star, Bolsonaro deu entrada em 16 de setembro com vômitos, tontura e queda de pressão. Após hidratação e medicação, apresentou melhora e recebeu alta em menos de 24 horas. O documento também apontou que duas das oito lesões retiradas em procedimento dermatológico apresentaram carcinoma precoce, sem sinais de metástase, exigindo apenas acompanhamento médico.

Repercussão do áudio e contexto político

A retomada do áudio somou-se a lembranças de outras falas polêmicas, como a de 2018 em que Bolsonaro disse querer “metralhar a petralhada do Acre”.

Internautas ainda compararam a fala de 2015 com o histórico de saúde de Dilma, que tratou um linfoma em 2009 e entrou em remissão meses antes de ser eleita presidente. A justaposição das falas e do diagnóstico atual manteve o caso em destaque nas redes.

Além do quadro clínico, Bolsonaro cumpre prisão domiciliar após ser condenado pelo STF a 27 anos e 3 meses por crimes ligados à tentativa de golpe. O senador Flávio Bolsonaro atribuiu o mal-estar do pai à condenação e pediu “trégua” ao ministro Alexandre de Moraes, enquanto o ex-presidente voltava ao hospital para observação após a cirurgia dermatológica.

Diagnóstico e monitoramento médico

De acordo com os médicos, as lesões no tórax e no braço exigem apenas acompanhamento periódico. Exames complementares indicaram anemia por deficiência de ferro e sequelas de pneumonia recente, tratadas com reposição intravenosa e medidas de suporte. Com a alta, Bolsonaro segue em monitoramento ambulatorial, enquanto o episódio continua sendo explorado politicamente, reforçado pela reaproximação entre seu histórico de falas e a situação atual.