A NASA anunciou na última quarta-feira (17/9) que, após três décadas de exploração espacial, já identificou oficialmente seis mil exoplanetas, que nada mais são do que corpos celestes fora do nosso Sistema Solar. O monitoramento é feito pelo Instituto de Ciência de Exoplanetas (NExScI). Atualmente, mais de oito mil candidatos aguardam confirmação para integrar a lista oficial. “Este marco representa décadas de exploração cósmica impulsionada pelos telescópios espaciais da Nasa. Essa exploração mudou completamente a forma como a humanidade vê o céu noturno”, afirmou Shawn Domagal-Goldman, diretor interino da Divisão de Astrofísica da NASA.
O primeiro exoplaneta confirmado, 51 Pegasi b, foi descoberto em 1995. Trata-se de um gigante gasoso, 0,64 vezes mais massivo que Júpiter, localizado a cerca de 50 anos-luz da Terra. Desde então, a busca não parou, levando a agência a revelar recentemente o KMT-2023-BLG-1896L b, um planeta com características parecidas com Netuno.
Planetas parecidos com os do Sistema Solar
Entre os achados mais notáveis da NASA, há exoplanetas com massas semelhantes às de Netuno e Urano, com atmosferas ricas em hidrogênio e hélio e núcleos rochosos. Outros são gigantes gasosos, como Júpiter. Há também as chamadas super-Terras, maiores que a Terra, embora ainda sem condições conhecidas para abrigar vida humana.
O objetivo da NASA vai além da catalogação: entender como funcionam nossos vizinhos cósmicos e identificar algum planeta semelhante à Terra, a chamada Terra 2.0. Para isso, novos avanços tecnológicos e missões futuras serão essenciais.
Próximo passo: buscar a Terra 2.0
A exploração de exoplanetas representa um salto na astronomia moderna, abrindo portas para descobrir mundos habitáveis e compreender a diversidade do cosmos. A cada descoberta, a NASA reforça sua missão de ampliar o conhecimento sobre o universo e o lugar da Terra nele.
