Na manhã desta sexta-feira (19/9), os senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Magno Malta (PL-ES), Eduardo Girão (Novo-CE) e Damares Alves (Republicanos-DF) desembarcaram em Roma, na Itália, para visitar a deputada Carla Zambelli (PL-SP), que está presa no Complexo Penitenciário de Rebibbia desde julho. Após o encontro, Flávio fez um apelo às autoridades italianas para que a colega cumpra pena em prisão domiciliar na Itália.
“Deixe a Carla em prisão domiciliar aqui na Itália, porque no Brasil ela vai ser ainda mais perseguida e vai ter os seus direitos humanos ainda mais violentados por aquele que, reconhecidamente, é um violador de direitos humanos internacional, sancionado pela Lei Magnitsky, que é o caso do Alexandre de Moraes”, afirmou o senador.
Senadores alegam perseguição política
Flávio Bolsonaro também disse que Zambelli não teve direito a um processo justo no poder judiciário brasileiro por causa da grande perseguição que vinha sofrendo. Em relação aos custos da viagem, o senador afirmou que não foram bancados pelo Senado, mas sim de forma particular.
A deputada foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 10 anos de prisão por envolvimento na invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em parceria com o hacker Walter Delgatti Neto. Em agosto, já detida na Itália, recebeu uma nova condenação por porte ilegal de arma e constrangimento ilegal. O processo de extradição ainda está em análise na Justiça italiana, que decidiu mantê-la presa.
Direita brasileira organiza evento em Roma
Além da visita de solidariedade, Flávio Bolsonaro e Magno Malta participam neste fim de semana do evento “Brasil — Democracia ou Ditadura?”, que aconteceu no Hotel Dei Congressi, em Roma. O encontro reúniu lideranças da direita brasileira e contou com a participação remota de nomes como Allan dos Santos, Paulo Figueiredo e Eduardo Bolsonaro.
