O pastor e cantor gospel Douglas Borges revelou, em participação no Eu Acredito Podcast, que realizou uma campanha de 21 dias de oração pedindo a morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pouco antes da eleição. A declaração foi feita ao vivo na última terça-feira (23) e rapidamente repercutiu nas redes sociais.
Borges contou que passava as madrugadas orando para que o então candidato não fosse eleito, reconhecendo que suas motivações eram de raiva e carnalidade. O apresentador Fábio Santos comentou que o relato aproximava Borges de atitudes que celebram a morte de opositores, fazendo uma comparação com o caso do influenciador norte-americano Charlie Kirk.
Durante a vigília, o pastor disse ter se emocionado ao ver uma propaganda eleitoral de Lula na televisão, sentindo comoção e acreditando que o Espírito Santo o teria feito recuar de sua intenção. E revelou em seguida: “Quando ele passou naquela tela de televisão os meus olhos se encheram de água. O Espírito Santo falou pra mim: ‘Eu não olho ele como você vê. Ele pra mim ainda é uma alma, é um filho”.
Mensagem ao presidente Lula
Borges enviou uma mensagem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pedindo que ele se arrependesse e aceitasse Jesus como seu salvador. A declaração foi feita durante o podcast apresentado por Fábio Santos.
O pastor ressaltou que sua intenção era transmitir um recado de cunho espiritual, destacando a importância do arrependimento e da fé em Jesus como caminho para a salvação. Ele também afirmou que seu gesto não tinha o objetivo de ofender, mas sim de alertar para uma perspectiva religiosa.

Mensagem ao ministro Alexandre de Moraes
O pastor também enviou uma mensagem ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pedindo que ele se arrependesse e afirmando que Jesus teria preparado uma obra em sua vida.
Borges se apresenta publicamente como conservador e simpatizante da direita bolsonarista, embora tenha declarado não concordar com todas as atitudes do ex-presidente Jair Bolsonaro durante seu governo. Ele ressaltou que existem divergências em relação ao temperamento e a algumas decisões de Bolsonaro.
