Michelle Bolsonaro (PL) afirmou neste sábado, em evento do PL Mulher em Ji-Paraná (RO), que não pretende disputar a Presidência em 2026 e que sua prioridade é apoiar Jair Bolsonaro. A ex-primeira-dama discursou a apoiadores e disse trabalhar pela volta do marido ao Planalto, embora ele esteja inelegível e, desde o mês passado, cumpra prisão domiciliar em Brasília por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF).
No palco, ela declarou: “Vamos trabalhar para reeleger o nosso presidente Jair Messias Bolsonaro“. Em seguida, reforçou que o nome que defende para a disputa é o do ex-presidente e afirmou que está disposta a representá-lo politicamente quando necessário.
Pronunciamento de Michelle
Em seu pronunciamento, a Michelle relatou sobre a importância da família e reforçou que será a voz do marido em meio às perseguições que, segundo ela, Jair Bolsonaro está enfrentando. Ela aproveitou e detalhou que não baixará a cabeça e atuará como uma leoa no combate às tais supostas injustiças.
Dias antes, em entrevista ao jornal The Telegraph, a ex-primeira-dama admitiu a possibilidade de entrar na disputa presidencial. Ao explicar prioridades, ela destacou a família, suas filhas e o marido, recentemente diagnosticado com câncer de pele. Na ocasião da entrevista, acrescentou: “Se, para cumprir a vontade de Deus, for necessário assumir uma candidatura política, estarei pronta para fazer o que Ele me pedir“.
Apoio da bancada evangélica e conservadores
A entrevista foi publicada em meio à indefinição sobre a liderança da direita após a prisão do ex-presidente. Michelle tem apelo entre segmentos evangélicos e conservadores, enquanto outras lideranças se movimentam, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), apoiado por setores do Centrão.