Cármem Lúcia faz discurso histórico no STF e diz qual é o pecado mortal da política

Em posse de Fachin e Moraes, ministra alerta para riscos de radicalismos e o risco a democracia.

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A ministra Cármen Lúcia participou da posse de Edson Fachin e Alexandre de Moraes como presidente e vice-presidente do Supremo Tribunal Federal e fez um duro alerta sobre as ameaças recentes à democracia brasileira. Ela destacou que ditaduras destroem liberdades, alimentam o medo e enfraquecem instituições, enquanto a democracia garante direitos e igualdade.

No discurso, ressaltou que a defesa do Estado de direito não é responsabilidade apenas do Supremo, mas de toda a sociedade. Para ela, os tempos atuais são marcados por radicalismos e discursos vazios que colocam em risco os valores democráticos, exigindo dos magistrados equilíbrio, firmeza e compromisso com a Constituição. “A ditadura é o pecado mortal da política”, declarou Cármen Lúcia.

Convivência democrática é a chave da liberdade

Cármen Lúcia também ressaltou que a convivência democrática se fortalece pela capacidade de conciliar diferenças e respeitar a pluralidade. Para ela, o respeito mútuo é a chave para ampliar a liberdade individual e o desenvolvimento coletivo.

No encerramento, a ministra elogiou o perfil de Edson Fachin e Alexandre de Moraes, destacando suas atuações no TSE e no STF em momentos críticos, especialmente durante as eleições de 2022, quando enfrentaram ataques às instituições e ao processo eleitoral.

Preservação dos avanços democráticos

Cármen Lúcia ainda defendeu a importância da conciliação entre diferentes para fortalecer a convivência social e preservar os avanços democráticos. Por fim, elogiou o trabalho de Fachin e Moraes, destacando suas atuações no TSE e no STF em momentos de crise e ataques institucionais.