Ministro da Saúde traz notícia de última hora sobre o cantor Hungria: ‘Já temos a confirmação’

O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, falou sobre o quadro do cantor Hungria após internação com suspeita de contaminação por metanol.

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O rapper Hungria Hip Hop, de 34 anos, deu entrada no Hospital DF Star, em Brasília, na manhã desta quinta-feira (02/10), apresentando sintomas de envenenamento. O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, falou durante uma entrevista sobre o quadro de saúde do músico.

Segundo Alexandre, exames realizados na unidade confirmaram a presença de metanol no organismo do artista, levantando suspeitas de consumo de bebida alcoólica adulterada. De acordo com os familiares, o artista havia consumido vodca na casa de amigos, em Vicente Pires (DF), pouco antes de passar mal.

Pai do Hungria fala sobre o seu estado de saúde

A família acredita que a bebida, comprada em uma distribuidora da região, possa ter sido adulterada. Diante do caso, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) abriu investigação para apurar a origem do produto e já colheu depoimentos de pessoas próximas ao cantor.

O boletim médico divulgado pelo hospital relatou que Hungria chegou apresentando cefaleia, náuseas, vômitos, turvação visual e acidose metabólica. O quadro exigiu que ele fosse transferido para uma unidade com suporte intensivo. Apesar da gravidade, o pai do artista, Manoel Neves, tranquilizou os fãs e disse que ele não corre perigo.

Ministro da Saúde sobre exame feito no cantor Hungria

Durante coletiva de imprensa, Padilha destacou que o Ministério da Saúde acompanha o caso desde o início da internação. “Com o fato de estar em Brasília, nossa equipe está acompanhando desde o início da internação. Nós já temos a confirmação de que foi detectada a presença de metanol no exame”, disse o ministro.

Alexandre aproveitou para alertar sobre o risco da ingestão de bebidas alcoólicas de origem duvidosa. Ele informou que o Brasil já registrou 59 notificações de possível intoxicação por metanol, com 15 confirmações até o momento. Os casos se concentram no Distrito Federal, São Paulo e Pernambuco. Em São Paulo, uma pessoa morreu, e outras seguem em investigação.