Uma tragédia chocou a comunidade internacional após a morte da dançarina polonesa Karolina Krzyzak, de 27 anos, em Bali, na Indonésia. Ela foi encontrada morta em um quarto de hotel depois de anos seguindo uma dieta frutariana extrema, que a deixou com apenas 22 quilos.
Karolina havia iniciado o regime alimentar aos 19 anos, limitando sua dieta apenas a frutas cruas. O estilo de vida, que começou como uma busca por saúde, transformou-se em obsessão. A dançarina chegou a mudar-se para diferentes países e compartilhava nas redes sociais seu dia a dia, recebendo elogios por sua aparência magra.
Saúde deteriorada
Nos últimos meses de vida, sua saúde se deteriorou rapidamente. Funcionários do hotel em que estava hospedada relataram que precisaram ajudá-la a chegar ao quarto, pois ela não tinha forças para caminhar sozinha. Pouco tempo depois, ela foi encontrada sem vida, e a causa da morte foi confirmada como desnutrição.
Relatos de amigos apontam que Karolina já apresentava sintomas graves de problemas de saúde, como dentes comprometidos, unhas amareladas e osteoporose avançada. Eles afirmaram que, mesmo nessas condições, seu comportamento era muitas vezes validado por comunidades ligadas ao frutarianismo.
Riscos de dietas extremas
Um amigo chegou a lamentar publicamente a falta de apoio médico e psicológico: “Ela precisava de ajuda médica e psicológica, mas a comunidade [frutariana] muitas vezes validava os seus comportamentos”. O caso levantou um debate sobre os riscos de dietas extremas e a influência das redes sociais na busca por padrões estéticos irreais.