A história de João Carlos da Silva, de 20 anos, morador de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, ficou marcada em 2022, quando ele tatuou o sobrenome Bolsonaro na testa após uma aposta entre amigos. O vídeo viralizou rapidamente, transformando o adolescente em símbolo da polarização política e da cultura digital.
Alguns anos depois, João revelou os desafios físicos e financeiros para remover a tatuagem e reconstruir sua imagem. Na época, ele recebeu R$ 1 mil como pagamento para realizar a tatuagem, valor que não representou o real custo do arrependimento.
Para apagar a marca, João precisou investir R$ 3,5 mil em sessões de laser. O tratamento é doloroso, demorado e exigiu dele uma superação pessoal além do gasto financeiro.
Amigos ajudaram com vaquinha virtual
Para conseguir arcar com a despesa, o rapaz contou com o apoio de amigos que organizaram uma vaquinha virtual, arrecadando R$ 2,7 mil. O restante do valor foi complementado com recursos próprios e do tatuador.
O jovem afirmou que cada sessão foi uma lição sobre a permanência das escolhas feitas por impulso. O caso de João seguiu repercutindo nas redes sociais e também chamou a atenção de famosos.
Bruno Gagliasso já se encontrou com o rapaz
O ator Bruno Gagliasso comentou o episódio e, em um encontro inesperado, viu João em seu trabalho como frentista. Segundo o jovem, o ator foi receptivo e pôde vê-lo já sem a tatuagem que havia estampado sua testa.
A remoção da tatuagem não representou apenas a eliminação de um nome, mas a abertura de uma nova etapa. João afirmou que sente alívio ao olhar no espelho e não ver mais a marca que carregava desde a adolescência. Agora, ele busca seguir em frente e deixar para trás o episódio que o tornou conhecido.
