Acidente de moto deixa dois mortos; filho do ex-presidente da Portela estava entre as vítimas

Terceiro-sargento do 27º Batalhão de Paraquedistas e pedestre de 60 anos morreram na Estrada Intendente Magalhães, no Rio.

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Na madrugada de sábado, 4 de outubro, ocorreu um trágico acidente de moto na Estrada Intendente Magalhães, em Vila Valqueire, no Rio de Janeiro. O sargento Daniel Guimarães Vieira Souza, de 25 anos, perdeu o controle de sua motocicleta, resultando na morte dele e de um pedestre. 

O militar, também conhecido como Guima, era terceiro-sargento do 27º Batalhão de Paraquedistas. Ele era filho de Marcos Falcon, ex-presidente da escola de samba Portela, assassinado em 2016. A outra vítima fatal foi identificada como Luiz Antônio Maffioli da Silva, de 60 anos, o pedestre atingido.

Irmã lamentou a partida precoce de Daniel

A fatalidade causou comoção, especialmente nas redes sociais. A irmã de Daniel Guimarães manifestou seu luto e orgulho pela trajetória do irmão, destacando que ser militar era o sonho dele e que, apesar da perda do pai, ele se manteve firme, guerreou e venceu. O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar foram acionados para atender à ocorrência no local.

A pistola Glock 9 mm pertencente ao militar foi levada do local do acidente após o ocorrido. A 30ª Delegacia de Polícia (Marechal Hermes) é responsável pela investigação e seus oficiais estão à procura de gravações de câmeras de segurança que possam auxiliar a determinar como o fato se deu.

Sobre a morte de Marcos Falcon

O assassinato de Marcos Falcon, que era ex-presidente da Portela e se candidatava a vereador, ocorreu em 2016. Ele foi baleado em seu próprio comitê eleitoral, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Segundo relatos, o ataque foi executado por indivíduos mascarados e portando fuzis, o que gerou pânico e tumulto. O Ministério Público (MPRJ) conduziu a investigação, concentrando-se em dois possíveis suspeitos.

Na ocasião, Falcon era casado com Selminha Sorriso, porta-bandeira da Beija-Flor. Ele já havia sido alvo de tentativas de homicídio anteriores, resultando em nove cirurgias. Isso sublinhava a tensão e o perigo de sua disputa política com Marcelo Crivella (PRB).