Mãe salva a vida do filho de 1 ano ao não aceitar diagnóstico de virose

Menino de 1 ano recebeu diagnóstico de virose, e mãe acreditou ter algo errado.

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A rotina da esteticista Izabel Waiandt, de 29 anos, moradora de Guimarães, no norte de Portugal, parecia tranquila até que o filho mais novo, Erick, de 1 ano e 10 meses, apresentou uma febre altíssima, chegando a 41 °C. Assustada, Izabel e o marido, Matheus, de 30 anos, levaram o menino às pressas de ambulância para o hospital.

Após exames de sangue e urina, os médicos informaram que se tratava de uma virose e que poderiam voltar para casa, desde que observassem o quadro de perto. Durante a madrugada, Izabel passou a noite em claro monitorando o filho. Mesmo com a medicação, percebeu que a febre persistia.

Mãe relata atendimento ao filho de 1 ano

Na manhã seguinte, deixou Erick sob os cuidados da avó para ir trabalhar, mas, ao retornar na hora do almoço, notou algo diferente: o menino estava apático e não conseguia se sentar. Por ser uma criança normalmente muito ativa, a mãe sentiu que algo grave estava acontecendo e decidiu levá-lo novamente ao hospital.

Assim que chegaram ao pronto-socorro, Erick sofreu uma nova convulsão. A equipe médica identificou rigidez no pescoço e realizou uma punção lombar após quatro tentativas. Duas horas depois veio o diagnóstico: meningite bacteriana. O menino foi internado imediatamente, mas seu quadro se agravou, e ele parou de urinar e evacuar.

Os médicos explicaram que, caso o sistema digestivo não voltasse a funcionar, seria necessária uma cirurgia para colocar uma bolsa de colostomia. No terceiro dia de tratamento, após o uso de antibióticos, Erick começou a reagir. Ele voltou a evacuar e urinar sozinho, para alívio da família.

Menino se recupera sem sequelas

Após oito dias de internação, a febre finalmente cedeu. A médica se emocionou ao dizer que nunca havia visto uma criança com uma contagem bacteriana tão alta se recuperar sem sequelas. Para Izabel, a experiência reforçou a importância de confiar no instinto materno e buscar sempre uma segunda opinião médica.