Um asteroide em rota de colisão com a Terra está chamando atenção da comunidade científica, com possibilidade de atingir partes da América do Sul. De acordo com a NASA, o corpo celeste 2024 YR4 apresenta uma probabilidade de impacto de 1 em 43, sendo classificado como nível 3 na Escala de Risco de Turim, que avalia a ameaça de asteroides próximos à Terra.
O asteroide possui entre 40 e 90 metros de largura, tamanho comparável a um grande edifício, segundo o Dr. Paul Chodas, do Centro de Estudos de Objetos Próximos à Terra (CNEOS). Embora seja menor do que o asteroide que causou a extinção dos dinossauros há 66 milhões de anos — que tinha cerca de 10 km —, ele ainda poderia gerar destruição local significativa em caso de colisão.
Cientistas definem corredor da morte para asteroide
Especialistas da NASA alertam que o 2024 YR4 ficará fora de vista em abril e só retornará à lista de monitoramento em junho de 2028. Enquanto isso, os cientistas estudam possíveis trajetórias e definiram um chamado “corredor da morte”, abrangendo regiões do Sul da Ásia, Mar Arábico, Norte da África e América do Sul.
Países como Venezuela, Colômbia, Equador, Índia, Paquistão, Bangladesh, Etiópia, Sudão e Nigéria podem ser impactados, dependendo da posição da Terra no momento do possível choque.
Possível uso de bomba nuclear em asteroide
Para evitar o desastre, três métodos de desvio estão sendo analisados: bomba nuclear, lasers solares ou impactadores cinéticos, cada um com desafios tecnológicos distintos.
O impacto do 2024 YR4 poderia afetar uma área de até 2.150 km², com destruição comparável ao evento de Tunguska, que devastou parte da floresta na Sibéria em 1908. Cientistas reforçam a necessidade de monitoramento contínuo e de estratégias preventivas para minimizar riscos à população e ao meio ambiente.
