Novidade a respeito do caso Vitória vem à tona meses após o crime e pode causar reviravolta

Jovem de 17 anos desapareceu em fevereiro e foi localizada sem vida no mês seguinte.

PUBLICIDADE

O caso da morte da adolescente Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, pode ter um novo desdobramento. Nesta quinta-feira (9), o deputado estadual Rafa Zimbaldi (Cidadania-SP) solicitou ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) a reabertura das investigações, alegando falta de transparência na conclusão do inquérito.

O parlamentar também pediu que o caso seja transferido da Delegacia de Cajamar para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na capital paulista. De acordo com o deputado, diversas denúncias chegaram ao seu gabinete apontando supostos desvios no curso das investigações.

Caso vitória pode sofrer reviravolta 

A solicitação reforça a tese da defesa de Maicol Antonio Sales dos Santos, único acusado pelo crime, que nega envolvimento e afirma ter sido coagido a confessar. Além disso, a presença de material genético de uma terceira pessoa na cena do crime levantou dúvidas sobre a versão apresentada pela polícia no inquérito inicial.

Em uma carta anexada ao processo, Maicol declarou que foi ameaçado e forçado a repetir uma narrativa fabricada pelos investigadores. “Deixei claro que não havia confessado, bem como qualquer intenção para tal”, escreveu. Ele ainda relatou ter sofrido pressão e ameaças contra sua família, além de alegar que autoridades teriam prometido benefícios, como aposentadoria para a mãe e um vale-aluguel, em troca da confissão.

Mais sobre o caso

O crime, que chocou a população, ocorreu em março de 2025, em Cajamar, na Grande São Paulo. Vitória havia desaparecido em 26 de fevereiro e foi encontrada morta dias depois. O pedido de reabertura do caso e a possibilidade de transferência para o DHPP reacendem a esperança de que novas provas possam surgir e mudar o rumo das investigações.