Atualização no caso Adalberto: polícia está com celular de amigo do empresário e toma atitude

Polícia Civil de São Paulo segue investigando a morte de empresário no Autódromo de Interlagos.

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O mistério em torno da morte do empresário Adalberto Amarílio Júnior continua mobilizando a Polícia Civil de São Paulo. O corpo dele foi encontrado em 3 de junho, dentro de um buraco em uma obra no Autódromo de Interlagos, quatro dias após ter desaparecido durante um evento de motociclismo. Desde então, as autoridades tentam esclarecer como o crime aconteceu e quem está envolvido.

Para avançar nas investigações, os policiais estão utilizando o sistema israelense Cellebrite, que promete recuperar dados de aparelhos celulares mesmo quando há bloqueios ou exclusões. O equipamento, adquirido pelo governo paulista por mais de R$ 11 milhões, tem capacidade para restaurar mensagens apagadas, fotos, vídeos, áudios e identificar a localização dos usuários.

Rafael Aliste teve celular apreendido 

Os dispositivos apreendidos incluem os da própria vítima, de um amigo, Rafael Aliste, que esteve com Adalberto no dia do crime, de seguranças e de produtores que trabalhavam no evento. Segundo os investigadores, o objetivo é verificar se há informações que indiquem o trajeto de Adalberto após deixar o local do festival ou mensagens que possam esclarecer as circunstâncias da morte. Rafael Aliste não é considerado suspeito.

O corpo foi encontrado enterrado em uma área restrita do autódromo. O buraco tinha cerca de três metros de profundidade e, sobre o corpo, estava o capacete usado pelo empresário. A câmera com que ele havia filmado o evento e publicado nas redes sociais não foi localizada, o que aumenta o mistério.

Polícia de SP ainda não sabe quem cometeu o crime

Mesmo após meses de apuração, a Polícia Civil ainda não conseguiu definir a autoria nem a motivação do crime. A expectativa é que os laudos obtidos com o uso do Cellebrite tragam respostas e ajudem a montar a linha do tempo dos últimos momentos do empresário antes de ser assassinado.