A enfermeira Ketyni Maria Gomes da Silva, de 30 anos, foi encontrada morta por asfixia no sábado (11), dentro de casa, no bairro São Jorge, em Maceió (AL). Segundo a Polícia Civil, o principal suspeito é o ex-companheiro, identificado como Jeferson, de 26 anos, que não aceitava o fim do relacionamento. A vítima foi localizada sem vida sobre a cama, enquanto os dois filhos do casal, ambos crianças, estavam na residência no momento do crime. O caso foi registrado como feminicídio.
O suspeito se apresentou espontaneamente à polícia horas depois, carregando o filho mais novo, de dois anos, no colo. Durante o depoimento, ele confessou o assassinato e levou os investigadores até a cena do crime. Jeferson foi preso e encaminhado à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que assumiu as investigações e recolheu as primeiras provas.
Polícia investiga crime motivado por fim de relacionamento
De acordo com a Polícia Civil de Alagoas, a principal linha de apuração aponta que Ketyni foi morta após resistir às tentativas do ex-companheiro de reatar o relacionamento. O inquérito apura se havia ameaças anteriores e antecedentes de violência doméstica. Familiares e vizinhos estão sendo ouvidos para ajudar a esclarecer a dinâmica do crime e o histórico do casal.
A morte da enfermeira causou comoção em Maceió. Amigos e moradores prestaram homenagens nas redes sociais, lamentando o caso e pedindo justiça. “É doloroso demais saber que você se foi sem ter a chance de viver tranquila”, escreveu uma amiga.

A tragédia reacendeu o debate sobre a importância das medidas protetivas e do apoio psicológico a mulheres em relações abusivas.
Repercussão e andamento do inquérito
O suspeito permanece preso à disposição da Justiça enquanto a DHPP prossegue com as diligências. A polícia busca confirmar se Ketyni havia feito registros de ameaças anteriores e avaliar eventuais falhas de proteção.
