Corpo de menino desaparecido é encontrado em rio e delegado traz informações: ‘vestígios biológicos’

Corpo da criança foi encontrado nas proximidades da residência onde vivia com a família.

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O corpo do menino Arthur da Rosa Carneiro, de apenas dois anos, foi encontrado nesta terça-feira (14) por um pescador nas margens do Rio Tibagi, no município de mesmo nome, nos Campos Gerais do Paraná. A localização foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros e pela Polícia Militar. A criança estava desaparecida desde a manhã da última quinta-feira (9), quando sumiu de casa. Na tarde do mesmo dia, uma mamadeira foi encontrada no rio, a cerca de 500 metros da residência.

De acordo com a Polícia Militar, o corpo foi localizado em um ponto do rio próximo ao local onde o objeto havia sido encontrado, a cerca de 20 metros de distância. Desde o desaparecimento, as buscas se intensificaram em toda a região, com varreduras feitas tanto por terra quanto por água, envolvendo bombeiros, policiais, Defesa Civil, Samu e dezenas de voluntários mobilizados pela comunidade.

Corpo de menino desaparecido é achado sem vida

A Polícia Civil do Paraná conduz a investigação e, até o momento, não revelou suspeitas ou causas confirmadas para a morte. O delegado responsável pelo caso, Guilherme Barbosa de Lima, informou que nenhuma hipótese está descartada, incluindo acidente ou possível envolvimento de terceiros. Exames periciais no corpo da criança deverão esclarecer se houve violência ou se a morte foi acidental por afogamento.

As buscas

Familiares relataram à imprensa que notaram o desaparecimento logo no início da manhã, quando Arthur não foi mais visto dentro de casa. A residência fica próxima a uma área de mata e ao rio. Segundo a PM, vizinhos e parentes iniciaram as buscas imediatamente, antes mesmo da chegada das forças de segurança.

Durante as investigações, a Polícia Civil informou que “vestígios biológicos” foram recolhidos e enviados para análise, a fim de verificar se pertencem ao menino. Imagens de câmeras de segurança da vizinhança também estão sendo analisadas. O caso conta com apoio do Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride), especializado nesse tipo de ocorrência.