Caso Maria Clara: mãe e padrasto confessam crime e dizem que menina de 5 anos ‘atrapalhava’ a vida deles

Caso aconteceu na cidade de Itapetininga, interior de São Paulo, e corpo foi encontrado nesta terça-feira (14).

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O corpo da menina Maria Clara Aguirre Lisboa, de apenas cinco anos, foi encontrado enterrado e concretado no quintal da casa do padrasto em Itapetininga (SP). A Polícia Civil confirmou que a criança foi morta pela própria mãe, Luiza Aguirre Barbosa da Silva, e pelo companheiro dela, Rodrigo Ribeiro Machado, que confessaram o crime após serem presos nesta terça-feira (14).

O casal vai responder por homicídio e ocultação de cadáver. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Franco Augusto, o corpo da menina foi localizado durante buscas na residência de Rodrigo. Ele afirmou que o casal levou dois dias para enterrar o corpo e concretar o local. A perícia apontou que Maria Clara estava morta havia cerca de 20 dias. 

Investigações do caso

As investigações apontaram que a criança sofria agressões frequentes e vivia em situação de vulnerabilidade. Segundo a polícia, o padrasto tinha histórico criminal e usava a menina para pressionar psicologicamente a mãe. Testemunhas relataram que a vítima era constantemente agredida e isolada dentro da casa.

O caso começou a ser apurado após uma denúncia feita ao Conselho Tutelar pela avó paterna da menina, que informou o desaparecimento da neta. Inicialmente, a hipótese de homicídio não era considerada, mas a versão dos responsáveis levantou suspeitas e levou à descoberta do crime. O casal acabou revelando onde o corpo estava escondido. De acordo com a polícia, Luiza e Rodrigo afirmaram que a menina “atrapalhava” a vida deles.

Casal permanece preso depois de confessar crime

Após a confissão, os dois foram encaminhados à delegacia e permanecem presos. A Polícia Civil também investiga a responsabilidade dos pais de Rodrigo, donos do imóvel onde o corpo foi encontrado.