A Polícia Civil do Paraná (PCPR) confirmou nesta quarta-feira (15) que a perícia não encontrou marcas de violência no corpo do pequeno Arthur da Rosa Carneiro. O menino estava desaparecido desde a última semana, e foi localizado sem vida por um pescador na tarde de ontem, no Rio de Tibagi. Após realização de exames de necropsia, ficou constatado que o garoto não sofreu agressões evidentes, o que auxilia nas investigações. A informação é do portal Ric Record.
De acordo com o portal, os pais de Arthur estiveram presentes na Polícia Científica nesta manhã para a coleta de material genético no intuito de identificar oficialmente que o corpo encontrado era o do menino de 2 anos, que estava desaparecido.
Os agentes também informaram que não foram localizadas marcas de violência visíveis, o que pode descartar alguns vieses na linha de investigação, conduzida pela Polícia Civil. Antes do corpo do garoto ter sido encontrado, as autoridades locais não descartavam nenhum tipo de linha na apuração do caso. Agora, o cenário pode mudar, com a teoria do afogamento crescendo no índice de probabilidade.
Possivelmente sem velório
Por conta do estado avançado de decomposição do corpo do pequeno Arthur, os familiares não devem realizar a cerimônia de velório da criança. As informações foram repassadas pela Ric Record. Arthur desapareceu na última quinta-feira. As buscas foram iniciadas no mesmo dia. Horas mais tarde do desaparecimento, policiais encontraram a mamadeira do garoto na região de mata, próxima de onde ele morava. O objeto estava a meio quilômetro da residência. O corpo dele foi localizado a 80m de onde o item foi recolhido.
Preso entre galhos
De acordo com relato do capitão do Corpo de Bombeiros, Marcelo Ribeiro, Arthur foi encontrado na água preso entre galhos caídos. Ele destacou que o fato do rio possuir efeito de redemoinhos, pode ter impactado na submersão da criança na água por alguns dias. E somente depois, quando o corpo entrou em estado de decomposição, foi que apareceu sob as margens, e pôde ser resgatado. O profissional disse que a equipe esteve por diversas vezes no local nos dias anteriores, mas não avistou nenhuma anormalidade ou sinais do garoto.
