Após dias de angústia e incerteza, a família de Arthur da Rosa Carneiro, de apenas 2 anos, tenta lidar com a dor e as burocracias que cercam o caso. O corpo do menino, encontrado no Rio Tibagi, segue no Instituto Médico Legal (IML) de Ponta Grossa para exames de DNA.
A demora no resultado levou os familiares a tomarem uma decisão importante: entrar com um pedido judicial para liberar o corpo antes da confirmação laboratorial. Segundo informações da Ric Record, os pais de Arthur já compareceram à Polícia Científica para coleta de material genético.
Avô do menino falou com equipe da Ric Record
O processo de identificação pode levar de um a três meses, e por isso, a família busca autorização para realizar o sepultamento antes da conclusão dos testes. Seu Éder, avô de Arthur, conversou nos bastidores com a equipe da Ric Record e confirmou que a família vai entrar com o chamado alvará judicial para poder sepultar o corpo do menino.
Avó reconheceu corpo de Arthur
O corpo foi reconhecido visualmente pela avó e estava vestido e de fralda, o que reforçou o reconhecimento informal. No entanto, para fins legais, apenas o exame de DNA poderá confirmar oficialmente a identidade. A liberação depende agora da decisão do juiz responsável pelo pedido.
Enquanto aguardam o aval judicial, os familiares seguem acompanhando as investigações. O caso é investigado pela Polícia Civil de Tibagi, com apoio da Polícia Científica e do Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride). O objetivo é entender se o menino foi vítima de afogamento acidental ou de outro tipo de ocorrência.
O sepultamento de Arthur deve acontecer no Cemitério Municipal de Tibagi, assim que houver liberação. A família pede privacidade e orações neste momento delicado, marcado por profunda tristeza e expectativa por respostas.
