Polícia Científica toma atitude após corpo do menino Arthur passar por exames

Garotinho de 2 anos passou seis dias desaparecido e foi localizado sem vida em rio próximo de onde morava.

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O caso de morte do menino Arthur da Rosa Carneiro causou forte comoção nos últimos dias. Desaparecido por seis dias, a criança de apenas 2 anos foi localizada sem vida na última terça-feira (14), nas margens do Rio Tibagi. Um pouco mais de 24h após registrar entrada na Polícia Científica, o corpo da vítima foi liberado para os familiares. 

De acordo com informações da Ric Record, o corpo de Arthur foi sepultado na noite desta quarta-feira (15), em Tibagi, no Paraná. A perícia informou que nenhuma marca vísivel de violência foi constatada no corpo da vítima. Por conta do estado avançado de decomposição, a família foi aconselhada a não realizar o velório da criança.

Sem digitais

Ainda segundo o portal, os profissionais do Instituto Médico Legal (IML) não conseguiram realizar o exame de necropsia via digitais, tendo em vista o longo tempo que pequeno Arthur permaneceu na água. Houve a necessidade de realizar um exame de DNA para identificar legalmente a vítima, e o resultado só deve sair em três meses. 

Entretanto, os familiares da criança confirmaram que o corpo se trata do menino de 2 anos, que passou quase uma semana sendo procurado pelas autoridades, e foi localizado por um pescador. A Prefeitura Municipal de Tibagi interveio e através de um alvará possibilitou que o corpo fosse liberado.

Local isolado  

As investigações do caso seguem em curso por parte da Polícia Civil do Paraná (PCPR). O fato de nenhuma marca evidente de violência ter sido identificada na necropsia, afasta a possibilidade de alguns viéses na linha de apuração. Em um primeiro momento, as autoridades locais não descartavam nenhuma via de raciocínio, agora com esta constatação, o caso ganha uma direção no sentido de entender o que houve com o menino.

O local onde o corpo de Arthur foi encontrado segue isolado e sendo investigado pela polícia, recebendo os procedimentos técnicos. Nos bastidores, 15 pessoas já prestaram depoimento, incluindo boa parte dos familiares da vítima.