Após flagra com padre, família da noiva de baby-doll não ‘fica quieta’ e procura a polícia

A defesa da família não se manifestou publicamente, e o nome da vítima não foi divulgado.

PUBLICIDADE

A família da jovem de 21 anos flagrada com o padre Luciano Braga Simplício, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Nova Maringá (MT), registrou boletim de ocorrência após o vazamento de imagens do episódio nas redes sociais.

O caso foi comunicado à polícia na segunda-feira (13) e classificado como “caso atípico”. O vídeo, que se espalhou rapidamente pela cidade e pela internet, mostra o momento em que moradores arrombam portas da casa paroquial, onde o religioso se encontrava com a jovem. O nome da vítima não foi divulgado, e a defesa da família preferiu não se pronunciar.

De acordo com o registro policial, as imagens foram compartilhadas sem consentimento e mostram a moça chorando dentro do banheiro, embaixo da pia, após a invasão. A cidade, com pouco mais de cinco mil habitantes, foi tomada por comentários e especulações em poucas horas. Familiares da jovem pediram respeito e disseram que não pretendem falar publicamente sobre o ocorrido até o fim das investigações.

Polícia investiga divulgação indevida das imagens

A Polícia Civil informou que a apuração segue sob sigilo, já que o caso depende de representação formal da vítima. O boletim descreve a divulgação não autorizada e busca identificar quem filmou e espalhou o conteúdo.

A corporação ainda não informou prazos nem eventuais indiciamentos. O padre Luciano Braga Simplício não respondeu aos contatos da imprensa. Em um áudio que circula nas redes, o religioso nega envolvimento e diz que a jovem teria pedido apenas para usar o quarto e tomar banho. A paróquia, até o momento, não se manifestou oficialmente.

Repercussão e consequências do caso

O episódio teve forte repercussão em Nova Maringá e nas redes sociais, causando constrangimento à família e ao sacerdote. O vídeo se espalhou em grupos de mensagens e páginas locais, expondo a vítima.

A família informou que pretende responsabilizar os autores da gravação e da disseminação do material. A investigação segue em andamento, e novas informações dependem da conclusão do inquérito e de manifestações oficiais das autoridades.