Caso Maria Clara: chega notícia sobre acusado de matar e concretar no quintal o corpo da criança de 5 anos

A pequena Maria Clara, de apenas 5 anos, foi vítima de um crime brutal e acabou enterrada no quintal de casa.

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Peritos e investigadores seguem apurando os detalhes sobre a morte de Maria Clara Aguirre Lisboa, de 5 anos, encontrada enterrada e concretada nos fundos da casa onde vivia em Itapetininga (SP). A Delegacia de Investigações Gerais de Itapetininga requisitou exames ao Instituto de Criminalística e ao IML para determinar a causa da morte e a dinâmica dos fatos, enquanto a Justiça decretou a prisão temporária da mãe, Luiza Aguirre Barbosa da Silva, de 25 anos, e do padrasto, Rodrigo Ribeiro Machado, de 23 anos.

Rodrigo é apontado como o principal suspeito pela morte e ocultação do corpo. Ele já havia sido preso e indiciado no início do ano por suspeita de integrar a facção Primeiro Comando da Capital e por porte ou posse ilegal de arma de fogo de uso restrito. Em boletim de ocorrência citado pela imprensa, consta que a prisão anterior ocorreu depois que a própria companheira apresentou à polícia um revólver calibre 38 com numeração raspada, que ela dizia ser usado para ameaçá-la.

Rodrigo foi acusado de integrar o PCC

Relatos colhidos nas investigações apontam que foram encontradas na residência munições do mesmo calibre e que um dos investigados afirmou categoricamente que Rodrigo integrava a facção, indicando ainda o nome de batismo dele na organização como irmão “Sem piedade”. Rodrigo, por sua vez, teria negado vínculo com a facção, mas seu histórico criminal e reincidência foram usados pela autoridade policial para indiciá-lo por organização criminosa e pedir a conversão da prisão em flagrante para preventiva.

Segundo familiares, a menina estava desaparecida havia quase vinte dias antes do corpo ser localizado. Em depoimentos, a mãe chegou a colaborar e apontar o local onde o corpo estava, o que levou a polícia até o quintal concretado. Os autos indicam que os investigados podem responder por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, enquanto a perícia técnica tentará confirmar se houve traumatismo craniano ou outra causa para o óbito.

Investigação segue em andamento no caso Maria Clara

A repercussão do caso gerou comoção entre parentes e na comunidade local. Uma tia da criança publicou nas redes sociais que o coração está em pedaços e criticou a atuação do sistema de proteção. As investigações continuam em andamento, com coleta de provas, oitivas e a expectativa pelos laudos periciais que vão esclarecer os elementos que determinaram a morte de Maria Clara e embasar futuras medidas do Ministério Público e da Justiça.