O caso de morte do pequeno Arthur da Rosa Carneiro, ocorrido em Tibagi, no Paraná, gerou uma forte onda de comoção e segue sendo apurado pelas autoridades locais. Nesta sexta-feira (17), o delegado responsável pelas investigações, Guilherme Barbosa de Lima, trouxe novas informações, revelando que a criança de 2 anos foi localizada com fralda e roupa utilizada no mesmo dia em que ele desapareceu. Ao todo, foram seis dias de buscas intensas.
Ainda aguardando o resultado dos exames de necropsia, realizado no corpo da vítima, o delegado tem o objetivo de desvendar se Arthur foi alvo de um crime ou perdeu a vida após afogamento acidental no rio Tibagi.
“A causa da morte somente pode ser determinada após análise técnica a ser realizada por perito médico. Numa análise preliminar, não foram observados sinais de violência e, a princípio, o estado do corpo é compatível com tempo que levou até ser encontrado, contudo, ressaltamos novamente que somente o médico legista poderá, após exame, apontar a causa da morte e fornecer maiores detalhes”, pontuou o responsável pelo caso.
Linha do tempo
Arthur desapareceu da área externa da sua residência na quinta-feira (9). O menino estava brincando, quando teria sumido de vista dos responsáveis. No mesmo dia, a denúncia foi feita e as autoridades iniciaram a varredura para descobrir o paradeiro do menino.
No dia seguinte, a 500 metros da casa, os policiais encontraram a mamadeira da criança na mata. Equipes do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Polícia Civil estiveram empenhadas no procura pelo menino, utilizando sonar e o Amber Alert, tecnologia que notifica pessoas através das redes sociais sobre desaparecimento.
No início da tarde de mais um dia de buscas, o sexto consecutivo, um pescador foi responsável por encontrar o corpo do pequeno Arthur, que teria boiado nas margens do Rio Tibagi. O cadáver seguiu para perícia e foi liberado na noite da última quarta-feira (15).
Sem velório
Por conta do estágio avançado de decomposição do corpo, familiares de Arthur foram orientados a não prolongar as despedidas, e a criança não foi velada, com o sepultamento ocorrendo horas depois da liberação junto à Polícia Científica, que contou com ação da Prefeitura Municipal de Tibagi. A cerimônia se deu por volta das 23h.