O caso de morte da menina Esther Isabelly, de apenas 4 anos, gerou forte comoção nacional. Desaparecida na última segunda-feira (20), a criança foi encontrada morta dentro de uma cacimba no dia seguinte. De acordo com informações da TV Jornal, afiliada do SBT, a Polícia Científica atestou que a vítima morreu por traumatismo cranioencefálico, que teria sido causado por um instrumento contundente.
A informação vai ao encontro do que a Polícia Civil repassou à imprensa pouco depois do corpo da criança ter sido resgatado de um reservatório de água, localizado no interior de uma casa próximo de onde Esther morava. Na oportunidade, as autoridades informaram que havia sinais de violência na região da cabeça.
“Encontramos também um recipiente com um determinado achocolatado, que pode ter sido utilizado para acalmar a criança. Nesse caso, a gente não pode descartar nenhuma hipótese”, afirmou o delegado Sérgio Ricardo, responsável por conduzir as investigações.
O corpo de Esther passou por perícia detalhada no Instituto Médico Legal (IML) de Recife e o resultado deve sair nas próximas semanas, subsidiando a apuração das autoridades.
Emissora mostra resgate ao vivo
Na última terça-feira (21), o programa TV Jornal Meio-Dia dava sequência à cobertura especial do caso de desaparecimento de menina Esther, quando em um link ao vivo, o repórter Rodrigo De Luna e equipe de filmagem se depararam com a localização do corpo da criança em uma cacimba. O profissional de imprensa se mostrou angustiado com o cenário e foi elogiado pela postura na conduta da reportagem.
Após a confirmação de que se tratava do corpo da criança, ele pediu que o cinegrafista se retirasse do tumulto e não mostrasse a cena forte que ele viu. Posteriormente, ele deu um posicionamento nas redes sociais, e disse que jamais vai esquecer da imagem.
Dupla é presa
Dois homens responsáveis por alugar a casa onde Esther foi encontrada morta tiveram prisão preventiva decretada nesta quarta-feira (22), após audiência de custódia. Os homens foram identificados como Fernando Santos de Brito, de 27 anos, e Fabiano Rodrigues de Lima, de 31 anos.
Eles foram encaminhados para uma unidade prisional no interior do estado de Pernambuco, haja vista que as penitenciárias da capital pernambucana não contam com celas individuais disponíveis. Para garantir a integridade física dos suspeitos, a Justiça adotou a medida. Os dois foram autuados em flagrante por ocultação de cadáver. A investigação para desvendar a autoria do crime segue em curso.
