A morte do menino Paulo Guilherme Guerra, de apenas 6 anos, gerou forte comoção em Belém, do Pará. Após desaparecer na noite do último domingo (26), a vítima foi encontrada sem vida, dentro de uma mala, nesta segunda-feira (27), em frente ao cemitério São Jorge. Em entrevista à RBATV, a mãe do menino, desabafou sobre crime brutal e contou os últimos momentos que teve ao lado do filho.
Segundo Raíssa, Paulo Guilherme foi buscar brinquedos na casa da avó, que mora próximo, e não voltou mais. Como a ação era algo rotineiro, ela disse que não se preocupou por acreditar que o filho dormiria na avó, algo que também ele fazia com constância. Contudo, horas mais tarde, já no dia seguinte, ela deu conta do desaparecimento.
“Ele tinha ido com um coleguinha dele pegar uns brinquedos. Eu fiquei aqui dentro de casa, achando que depois ele ia pra casa da minha mãe, como sempre fazia. Passou o tempo e eu pensei: acho que ele foi pra lá dormir. Sempre pedia pra dormir com a vovó”, disse a mãe da vítima, em tom emocionado.
“Toda vez que ele dormia com a minha mãe, ele pedia. Eu deixava. Ele era muito agarrado com ela, muito carinhoso. Achei que fosse mais uma noite assim”, seguiu Raíssa.
Principal suspeito é morto
Residente na mesma rua da família de Paulo Guilherme, George Amilton dos Santos Gonçalves, foi encontrado morto horas depois do corpo do menino ser localizado. O homem acabou sendo espancado por moradores da comunidade, após o levantamento de suspeita. Oficialmente, a Polícia Civil ainda não confirmou que o catador de materiais recicláveis foi o responsável pela morte da criança ou se teve algum tipo de ligação com o crime.
Relato de testemunhas
De acordo com testemunhas, uma pessoa passava na frente do cemitério na capital paraense, quando avistou uma mala e decidiu abrir o item. Ao fazer a abertura, esta pessoa, que não teve identidade revelada, se deparou com o corpo de Paulo Guilherme, e acionou as autoridades de imediato. O corpo do menino passará por exames no Instituto Médico Legal (IML), onde será revelada a causa da morte. A Polícia Civil de Belém segue colhendo depoimentos e investigando o caso comovente.
