Momentos antes de ser morta durante a megaoperação das forças de segurança no Rio de Janeiro, Penélope, conhecida como Japinha do CV, viveu seus minutos finais em meio ao caos. Em mensagens trocadas com uma amiga, a jovem relatava o clima de terror que tomava conta das comunidades da Penha e do Alemão, descrevendo o som incessante de tiros e o sobrevoo dos helicópteros.
Segundo informações divulgadas pela coluna Na Mira, do portal Metrópoles, ela demonstrava desespero e tentou buscar refúgio, mas acabou atingida por um disparo de fuzil que a matou na hora. As mensagens enviadas por Penélope mostravam o pânico diante da intensidade do confronto.
O que Penélope disse antes de morrer?
Penélope tentou avisar que a situação era grave e que não havia mais como permanecer onde estava, tendo o contato interrompido pouco depois: “Eles tão aqui em cima de nós. A bala tá comendo. Helicóptero tá aqui rodando”. O vídeo e as últimas palavras registradas nas redes se tornaram a confirmação trágica de seu destino.
De acordo com investigações da Polícia Civil, Penélope era considerada uma das integrantes de confiança do Comando Vermelho e ocupava uma posição estratégica dentro da facção. Ela atuava como responsável pelas rotas de fuga e pela segurança dos pontos de venda de drogas, sendo vista com frequência nas linhas de frente das operações. A jovem também se destacava nas redes sociais, onde publicava fotos empunhando armas e usando roupas camufladas, reforçando sua imagem de figura de poder dentro do tráfico.
Morte de Penélope repercutiu
A morte da Japinha do CV teve grande repercussão, tanto entre integrantes da facção quanto nas redes sociais, onde vídeos e imagens do corpo passaram a circular rapidamente. Familiares da jovem, abalados com a exposição, fizeram um apelo para que o material não fosse compartilhado. Eles relataram que as cenas eram extremamente fortes e que a divulgação tem causado dor e revolta. Penélope morreu após ser atingida na cabeça durante a troca de tiros, ficando irreconhecível.
