O Rio de Janeiro viveu um dia de profunda emoção nesta quinta-feira (30/10), durante as homenagens aos dois sargentos da Polícia Militar mortos em serviço na megaoperação Contenção, realizada nos Complexos do Alemão e da Penha, na última terça-feira.
Os militares Heber Carvalho da Fonseca, de 39 anos, e Cleiton Serafim Gonçalves, de 40, foram lembrados em uma cerimônia carregada de simbolismo, marcada pela dor, respeito e reconhecimento ao sacrifício feito em prol da segurança pública.
Velório de policiais é marcado com comoção no Rio de Janeiro
O velório aconteceu na sede do Bope, no Rio de Janeiro, reunindo familiares, amigos e colegas de farda. A cerimônia seguiu o protocolo das honras militares, com o toque de silêncio, bandeiras a meio-mastro e discursos emocionantes para os presentes.
O ponto mais tocante do evento ocorreu quando a bandeira nacional — símbolo máximo de bravura e dedicação à pátria — foi cuidadosamente dobrada e entregue à família do sargento Heber Carvalho, sob aplausos e lágrimas dos presentes.
Palavras de coronel para filhos de sargento morto no Rio de Janeiro
Durante o momento solene, o comandante-geral da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, coronel Marcelo de Menezes, fez um gesto comovente ao ajoelhar-se diante dos filhos de Heber e prestar uma promessa pública em nome da corporação.
“Vocês têm um pai que é um exemplo. Um herói não só para vocês, mas para todo o Brasil. Eu prometo, ele jamais será esquecido”, disse o agente. A fala do comandante ecoou entre os presentes como um compromisso de memória e gratidão, reforçando que os dois sargentos agora passam a ocupar um lugar de honra na história da corporação.
Segundo a polícia, ambos estavam entre os agentes que atuaram na linha de frente da operação, considerada uma das mais intensas dos últimos anos. A cerimônia seguiu com o toque de corneta — homenagem tradicional aos militares mortos em combate.
