Irmã de Japinha do CV faz novo pedido após jovem ser morta em megaoperação: ‘Quero que lembrem’

Conhecida como ‘Musa do Crime’, jovem chegou a trocar tiros com agentes policiais antes de ser alvejada.

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Após pedir para que fotos de Japinha do CV morta não fossem divulgadas nas redes sociais, a família dela voltou a se posicionar nas redes sociais. Em post feito, a irmã da jovem, também conhecida como Penélope, disse que o perfil da ‘musa do crime’ será utilizado apenas para publicar fotos dela sorrindo, em caráter de homenagem.

Abalada pela morte de Japinha, a irmã dela voltou a pedir para que os internautas não compartilhem registros da jovem na cena do óbito, e disse que a memória dela será mantida, através de vídeos e fotos sorrindo e esbanjando alegria.

“Quero que lembrem dela com fotos sorrindo, feliz, como ela era”, escreveu a irmã em uma publicação.

A morte no confronto

Pessoa influente nos bastidores do crime organizado nos Complexos da Penha e do Alemão, Japinha do CV foi encontrada sem vida em um dos acessos à comunidade. Única mulher morta na operação das forças de segurança do Rio de Janeiro, ela foi atingida na cabeça por um disparo de fuzil. De acordo com informações repassadas pela polícia, a jovem chegou a trocar tiros com os agentes, antes de ser alvejada. 

Figura bastante ativa nas redes sociais, Penélope, como assim também era conhecida Japinha do CV, costumava publicar vídeos dançando, e também posava com armamentos pesados, postura que denota a sua influência nos bastidores. Ela tinha participação direta no auxílio para rotas de fuga dos criminosos, bem como agia nos movimentos do tráfico de drogas. 

Fingiu morte em outra operação

Atuante na linha de frente no crime organizado, Japinha do CV já havia participado de combates contra a polícia em outras operações deflagradas na comunidade. Em áudio divulgado pelo portal Metrópoles, a jovem aparece conversando com um amigo, que dava como certa a sua morte no confronto anterior. Além de cobrar o homem por uma dívida, a musa do crime contraria a informação de que teria morrido, e pediu para que o seu paradeiro fosse mantido em sigilo.