Quem é Porcelana? Investigada por ligação com CV lamentou morte em megaoperação no RJ

Evelyn tem 23 anos e é investigada em Roraima por envolvimento com o Comando Vermelho.

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A jovem Evelyn Lorrany Nogueira de Lima, de 23 anos, conhecida como Porcelana, é investigada em Roraima por suspeita de envolvimento na fuga de quatro integrantes do Comando Vermelho (CV) do maior presídio do estado.

Amiga de um dos chefes da facção no Amazonas morto na megaoperação policial no Rio de Janeiro, ela já havia sido condenada por tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo, cumprindo pena em regime semiaberto, com monitoramento eletrônico, em Manaus.

Mandado de busca

De acordo com a Polícia Civil de Roraima, Porcelana foi alvo de mandados de busca em seis endereços de Manaus na quarta-feira (29), mas não foi localizada. As investigações apontam que ela pode ter deixado o estado sem autorização judicial.

O Tribunal de Justiça de Roraima informou que o processo dela encontra-se atualmente arquivado, já que a execução da pena foi transferida para o Amazonas. Até o momento, a Justiça amazonense não se manifestou sobre o caso.

Porcelana lamentou morte de chefe do CV

Um dia após a operação que resultou na morte de Francisco Myller Moreira da Cunha, conhecido como Gringo ou Suíça, considerado um dos chefes do CV, Porcelana publicou nas redes sociais uma mensagem lamentando a perda do amigo. “Vai nos fazer muita falta!”, escreveu a jovem. A decisão que a condenou não impunha restrições quanto ao uso de redes sociais.

A investigação aponta que Porcelana e o namorado, Thiago Lima dos Santos, o TH da Zona Leste, teriam enviado dinheiro para auxiliar os fugitivos na rota até o Amazonas. O delegado Wesley Oliveira afirmou que “todas as pessoas que prestaram auxílio a esses faccionados na fuga estão sendo objeto dessa operação”. Além de Porcelana, outros 13 suspeitos são investigados, entre eles uma enfermeira.