Chega notícia que muda tudo sobre a suposta morte de Penélope, a Japinha do CV, em megaoperação do RJ

Penélope, a Japinha do CV, teria sido baleada por um tiro no rosto, mas novas informações mostram divergências.

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O nome de Penélope, mais conhecida como Japinha do CV, voltou a circular com força nas redes sociais após novas informações sobre a megaoperação que deixou 117 mortos no Rio de Janeiro. A jovem, apontada como integrante do Comando Vermelho e figura popular nas redes por exibir armas e roupas camufladas, não aparece entre os nomes oficialmente identificados pela Polícia Civil. O detalhe chamou atenção justamente porque a lista divulgada pelo governo inclui apenas homens, o que gerou dúvidas sobre o paradeiro da criminosa.

Segundo apuração do portal Metrópoles, por meio da colunista Mirelle Pinheiro, a Japinha do CV não teve sua morte oficialmente confirmada. A ausência do nome de Penélope na lista alimentou teorias de que ela poderia estar entre os corpos ainda não identificados ou até mesmo ter conseguido escapar da ação. Fontes ligadas à segurança pública afirmam, contudo, que a mulher ocupava uma posição de destaque dentro da facção, atuando na proteção de rotas de fuga e pontos estratégicos de venda de drogas.

Morte de Penélope, a Japinha do CV, não é confirmada

Durante a operação, imagens explícitas circularam nas redes sociais mostrando uma mulher alvejada, vestindo roupas camufladas e colete tático, o que levou muitos usuários a acreditarem que se tratava da Japinha. A Polícia Civil, no entanto, evitou confirmar a identidade, alegando que o reconhecimento dos corpos ainda estava em andamento e que não havia provas conclusivas sobre a morte de Penélope. Apesar disso, a repercussão digital reforçou a fama da jovem, que se tornou um símbolo da presença feminina nas linhas de frente do tráfico carioca.

De acordo com o balanço divulgado pelas autoridades, dos 115 mortos identificados até o momento, 97 possuíam histórico criminal e outros 12 apresentavam indícios de envolvimento com o tráfico, comprovados por meio das redes sociais. Além disso, a maioria dos suspeitos não era natural do Rio de Janeiro, o que reforça a tese de que o Comando Vermelho vem recebendo reforços de outras regiões do país. O levantamento aponta presença expressiva de criminosos vindos do Pará, Bahia, Amazonas e Goiás, mostrando o alcance nacional da facção.

Apenas homens estão na lista oficial de vítimas

A investigação sobre os confrontos segue em andamento e é acompanhada pela Delegacia de Homicídios e pelo Ministério Público. O foco agora é identificar as circunstâncias das mortes e confirmar oficialmente a identidade de todos os envolvidos. Enquanto isso, o nome de Penélope continua envolto em mistério. A primeira informação foi de que ela teria sido baleada, tendo seu rosto desfigurado, no entanto, foi apurado pelo Metrópoles que nenhuma mulher está entre as vítimas fatais do confronto na megaoperação do Rio de Janeiro.